Covid-19 eliminou 28 milhões de anos de vida em 31 países

Estudo feito mostrou a intensidade do impacto da pandemia em diferentes regiões do globo; confira o ranking

Efeitos do Covid-19 geraram redução na expectativa de vida
Por Jason Gale
09 de Novembro, 2021 | 12:01 PM

Bloomberg — Os efeitos da pandemia sobre a mortalidade foram irregulares. A expectativa de vida caiu na maioria dos países no ano passado: 28,1 milhões de anos foram ceifados da longevidade de 31 países. Contudo, os residentes de alguns países que controlaram o Covid-19 com sucesso (incluindo a Nova Zelândia e Taiwan) acabaram vivendo mais.

A expectativa de vida indica quantos anos, em média, as pessoas viverão levando em conta sua idade, contanto que não aconteçam grandes mudanças no número de mortes por faixa etária ao longo do tempo. Outro dado aferido – a perda excedente de anos de vida – quantifica o impacto dessas mudanças e atribui maior peso a óbitos em idades mais tenras.

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Um estudo com 37 países e territórios no periódico BMJ constatou que a pandemia arrasou a maioria dos lugares. Mais de 28 milhões anos de vida foram perdidos em 31 dos países analisados. Rússia, Bulgária, Lituânia, Estados Unidos e Polônia lideram a lista, segundo o estudo liderado por Nazrul Islam, epidemiologista e estatístico médico da Universidade de Oxford.

Pandemia mudou a vida de muitos

O número de anos perdidos em 2020 foi maior que o esperado em todas as regiões, exceto em Taiwan, Nova Zelândia, Noruega, Islândia, Dinamarca e Coreia do Sul.

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A quantidade de anos roubados pela Covid-19 foi mais de cinco vezes maior que o impacto da gripe em 2015 – pior epidemia de gripe desde a virada do século.

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