São Paulo — A TM3 Capital, sediada em Curitiba (PR) e especializada em empresas de tecnologia, anunciou uma captação de R$ 100 milhões para investir em startups em fase de crescimento que ofereçam soluções de software ou hardware e tenham modelos de negócios B2B. No primeiro trimestre de 2022, a gestora de venture capital espera captar mais R$ 50 milhões junto a investidores institucionais privados e, no ano que vem, planeja investir em pelo menos quatro empresas.
Veja mais: Brasil simplifica gestão ESG das empresas com ajuda da tecnologia
Foi a segunda oferta de seu Fundo TM3 Capital VC4 Multiestratégia com 100% de subscrição das cotas disponíveis. Em comunicado, a gestora informou que, entre os investidores, estão pessoas físicas, family offices, o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), o BANDES (Banco de Desenvolvimento do Espírito Santo), o BRDE (Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul) e a Fomento Paraná.
Segundo a gestora, esse fundo busca empresas com pelo menos R$ 1 milhão de receita recorrente mensal ou R$ 15 milhões de receita anual e poderá aportar entre R$ 10 milhões e R$ 30 milhões por startup. As tecnologias procuradas pela gestora são digitalização e hiperautomação, inteligência de dados (big data), inteligência artificial, machine learning, IoT, blockchain e SaaS.
Veja mais: LogComex conquista aporte de R$ 53,6 mi para ampliar uso de Big Data no comércio exterior
O sócio-fundador e CEO da TM3, Marcel Malczewski, cita a inovação como um ponto de atenção na análise das candidatas ao aporte. “Buscamos empresas que tenham modelos de negócio escaláveis e com receita recorrente, empreendedores com propósito e DNA inovador”, afirma o executivo, em comunicado.
A TM3, que foi fundada em 2011 e diz ter cerca de R$ 450 milhões sob gestão atualmente, informa ainda que vai concluir a captação deste Fundo no primeiro trimestre do ano que vem com a abertura da 3ª e última oferta de cotas. O CEO da gestora foi cofundador da Bematech, empresa de equipamentos para automação comercial, vendida para a Totvs em 2015.
Leia também
Lisboa, a Miami europeia dos brasileiros