Bloomberg — A Berkshire Hathaway, do investidor Warren Buffett, acumulou ainda mais fundos, com o caixa atingindo um novo recorde de US$ 149,2 bilhões, mesmo com o aumento das recompras de ações.
Isso supera o recorde anterior de US$ 146,6 bilhões em dinheiro que a Berkshire mantinha no final do segundo trimestre de 2020. A gestora continuou a despejar dinheiro mais rápido do que Buffett pode colocá-lo de volta em operação por meio de negócios ou recompras.
A Berkshire recomprou US$ 7,6 bilhões em ações durante o período, ultrapassando os US$ 6 bilhões em recompras no segundo trimestre e o terceiro maior nível de recompras desde que mudou sua política em 2018.
As ações Classe A da Berkshire caíram apenas ligeiramente, uma queda de 1,7%, durante os três meses encerrados em 30 de setembro.
Principais percepções
A ferrovia da Berkshire atingiu lucro recorde, resistindo às pressões dos pedidos em atraso da cadeia de suprimentos durante o terceiro trimestre. O lucro no segmento subiu 14%, para US$ 1,54 bilhão.
Já o conjunto de seguradoras da Berkshire sofreu com tempestades nos EUA, incluindo o furacão Ida. A perda de subscrição no negócio subiu para US$ 784 milhões durante o terceiro trimestre, com todos os três de seus principais grupos de seguros relatando perdas.
O lucro líquido da Berkshire caiu 66% para US$ 10,3 bilhões durante o terceiro trimestre em comparação com o mesmo período do ano anterior. Esse número inclui oscilações na carteira de ações do conglomerado de quase US$ 311 bilhões.
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