Bloomberg Línea — As bolsas americanas fecharam com novo recorde após o Federal Reserve anunciar o início da retirada de estímulos monetários neste mês, sinalizar que não tem pressa para subir os juros e que a política monetária segue acomodatícia. Além da relativa tolerância do Fed com a inflação, os investidores seguem confiantes com o resultado das empresas no terceiro trimestre mostrando margens preservadas em meio a pressão de aumento de custos e boas perspectivas para os ganhos ao último trimestre deste ano e início de 2022.
- Na bolsa de Nova York, o índice Dow Jones fechou com ganhos de 0,29%, marcando 36.157 pontos, novo recorde histórico. Já o S&P 500, que operava em baixa durante a maior parte do dia, reverteu o movimento após a decisão do Fed e terminou o dia com alta de 0,65%, totalizando 4.660,6 pontos, também uma nova máxima.
- Na Nasdaq, o otimismo foi ainda maior e o principal índice terminou a sessão com alta de 1,04%, marcando 15.811,6 pontos, novo recorde histórico.
- No mercado de câmbio, o índice Bloomberg Dollar Spot recuou 0,3%. O euro tinha alta de 0,3%, negociado a US$ 1,1608 no horário de fechamento do pregão regular nos EUA. A libra esterlina subia 0,5% para US$ 1,3682 e o iene seguia estável, valendo 113,99 unidades por dólar.
- Na renda fixa, o rendimento dos Tresauries de dez anos subiu 3 pontos para 1,58%.
O Fed ira reduzir as compras mensais de títulos em US$ 15 bilhões a partir de novembro, mas poderá acelerar ou desacelerar esse ritmo a depender das condições financeiras. O presidente Fed, Jerome Powell, afirmou que o banco central americano será paciente para aumentar as taxas de juros, mas afirmou que poderá atuar se for necessário para controlar a inflação. “Achamos que podemos ser pacientes. Se houver necessidade de uma resposta, não hesitaremos”, disse.
-- Com informações da Bloomberg News
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