Após proibição de cripto, moeda digital da China chega a 140 mi de usuários

As transações em e-CNY, como a moeda é conhecida, chegaram a 62 bilhões de yuans (US$ 9,7 bilhões)

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Bloomberg — A China aumentou o número de indivíduos com contas digitais em yuans para 140 milhões, com 10 milhões de contas corporativas criadas, disse um alto funcionário do Banco Popular da China, PBOC.

As transações em e-CNY, como a moeda é conhecida, chegaram a 62 bilhões de yuans (US$ 9,7 bilhões) em testes realizados em pouco mais dez regiões, disse Mu Changchun, chefe do Instituto de Moeda Digital do PBOC, na conferência Hong Kong Fintech Week na quarta-feira (3). O volume de transações chegou a 150 milhões.

Ele também fez os seguintes comentários:

  • Os operadores de yuan digital podem abrir quatro tipos de carteiras eletrônicas para os clientes. O nível mais acessível requer apenas um número de telefone, sendo assim anônimo até mesmo para o PBOC. Os valores das transações diárias para este tipo de usuário de carteira eletrônica seriam limitados a 5.000 yuans, com um limite anual de 50.000 yuans
  • A carteira eletrônica com mais privilégios precisaria ser aberta presencialmente, em uma agência bancária, com identificação pessoal, sem limite de transação
  • Ele reiterou que essas carteiras eletrônicas coletariam menos informações de transações do que os serviços de pagamento digital tradicionais. O PBOC não forneceria as informações a terceiros ou a outras agências governamentais, a menos que estipulado por lei

No final de junho, a China tinha mais de 24 milhões de usuários individuais e empresariais com carteiras e-CNY, com transações no valor de cerca de 34,5 bilhões de yuans, disse o banco central na época.

Em setembro, o PBOC proibiu bancos e instituições financeiras de oferecerem quaisquer serviços relacionados a criptomoedas, incluindo transações entre os ativos digitais e moedas fiduciárias, no país

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