JPMorgan decide restringir negócios com ativos de cannabis, diz Reuters

Apesar de alguns Estados terem legalizado o uso medicinal ou recreativo, substância segue ilegal sob a lei federal dos EUA, tornando arriscado para os bancos fazerem negócios com esses ativos

Cultivo legal na província de Buenos Aires
02 de Novembro, 2021 | 08:40 PM

Bloomberg Línea — O JPMorgan Chase & Co informou a clientes da corretora que não vai mais deixá-los negociar determinados ativos relacionados à cannabis nos EUA a partir de 8 de novembro, informou a Reuters citando um comunicado do banco americano.

A mudança segue ações semelhantes de outras instituições financeiras, incluindo o Credit Suisse, após o colapso financeiro do fundo Archegos Capital este ano ter dado prejuízo a vários bancos. Apesar de alguns Estados terem legalizado o uso medicinal ou recreativo de cannabis, a substância continua ilegal sob a lei federal dos EUA, tornando arriscado para os bancos fazerem negócios com ativos relacionados a cannabis.

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“J.P. Morgan introduziu uma estrutura que é projetada para cumprir as leis e regulamentos de lavagem de dinheiro dos EUA ao restringir certas atividades nos títulos de Negócios Relacionados à Marijuana dos EUA”, escreveu o banco aos clientes, segundo a Reuters.

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Plantação legal de cannabis

De acordo com a reportagem, a partir de 8 de novembro o banco não permitirá novas compras ou posições vendidas nos negócios relacionados, mas os clientes com posições existentes poderão liquidá-los. As restrições se aplicam a empresas com operações nos EUA que não estão listadas na Nasdaq, na NYSE (Bolsa de Valores de Nova York) ou na Bolsa de Valores de Toronto e têm um “vínculo direto com atividades relacionadas à marijuana.”

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O texto lembra que a Nasdaq e a NYSE permitem que certas empresas relacionadas a cannabis - incluindo empresas canadenses que não vendem cannabis nos Estados Unidos - listem suas ações, mas não permitem a listagem de empresas envolvidas no cultivo direto ou na venda da planta. No entanto, essas empresas ainda encontraram soluções alternativas para negociar seus ativos em bolsas de balcão.

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