Bloomberg — Os varejistas dos Estados Unidos receberão um movimento muito bem-vindo no final do ano, já que o país vai afrouxar suas restrições de viagens para estrangeiros em 8 de novembro.
O retorno, segundo as novas diretrizes de viagens anunciadas no início desta semana, deve adicionar bilhões de dólares em vendas para os varejistas em 2021 (em relação ao ano anterior). Historicamente, os turistas foram uma importante fonte de receita, principalmente para empresas de luxo como a Tiffany & Co., da LVMH, e a Tapestry, controladora da Coach.
Os turistas internacionais provavelmente farão as vendas de varejo explodir, segundo Matthew Shay, chefe da Federação Nacional de Varejo, durante comentários esta semana sobre a projeção de vendas de seu grupo para o fim do ano.
Para fins de contexto, quase 80 milhões de turistas estrangeiros visitaram os EUA em 2019, gerando cerca de US$ 179 bilhões em receitas em bens e serviços, segundo a U.S. Travel Association. No ano passado, em meio às restrições de viagens da pandemia, esse valor caiu para US$ 38,1 bilhões.
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Nova York já se prepara para o fluxo de pessoas. Este ano, a cidade espera 36,1 milhões de visitantes do exterior e de outras partes dos EUA com a reabertura de shows da Broadway e outros eventos de grande escala, segundo a NYC & Company, braço de turismo da cidade. Em 2019, foram 66,6 milhões de visitantes, e, em 2020, 22,3 milhões. Para atingir os turistas estrangeiros, Nova York está gastando US$ 6 milhões em anúncios em países como Canadá, México, Brasil e Reino Unido em uma campanha de marketing.
O retorno dos turistas estrangeiros representa “um passo muito positivo à frente, e estamos ansiosos para recuperar a receita proveniente das viagens internacionais”, disse Chris Heywood, vice-presidente executivo de comunicações globais da NYC & Co. Ele acrescentou que esses turistas “tendem a ficar mais tempo e gastar mais”.
--Com assistência de Amelia Pollard.
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