Bloomberg — Os gastos pessoais dos americanos aumentaram em um ritmo constante em setembro, refletindo um novo crescimento nos gastos com serviços e sugerindo um dinamismo modesto para a economia no quarto trimestre.
A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor subiu em linha com as previsões. A renda pessoal, por sua vez, caiu 1% à medida que as receitas de transferência do governo despencaram.
As compras de bens e serviços, sem ajustes de variações de preços, aumentaram 0,6%, após um ganho de 1% revisado para cima em agosto, mostraram os dados do Departamento de Comércio nesta sexta-feira (29).
O indicador de preços de despesas de consumo pessoal, que o Federal Reserve usa para sua meta de inflação, subiu 4,4% em relação a setembro de 2020.
A estimativa mediana em uma pesquisa da Bloomberg com economistas apontava para uma alta de 0,6% no mês a mês nos gastos totais e um aumento de 4,4% no índice de preços em relação ao ano anterior.
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Ajustando o ganho do mês passado para a inflação, os gastos aumentaram 0,3%, limitando o trimestre mais fraco para despesas familiares na recuperação da pandemia. Gargalos na cadeia de suprimentos e preços crescentes têm desafiado consumidores e empresas, à medida que os estoques continuam a cair.
A escassez de materiais e mão de obra, provocada por um retrocesso na demanda conforme o país saía dos lockdowns, elevou os preços e prejudicou o poder de compra dos americanos.
Na quinta-feira, o governo disse que o crescimento econômico do terceiro trimestre desacelerou para o ritmo mais suave da recuperação, uma vez que as cadeias de suprimentos emboladas e um aumento nos casos da Covid-19 restringiram os gastos e os investimentos.
Os gastos ajustados pela inflação com mercadorias subiram 0,1% em setembro, enquanto os gastos com serviços aumentaram 0,4% pelo segundo mês, mostrou o relatório.
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