Gestora Sterna recruta cinco sócios, prepara primeiro fundo

Gestora deve abrir o seu primeiro fundo para captação, o multimercado focado em Brasil Sterna Total Return, no fim do mês

Subida da taxa de juros arrefeceu o apetite por fundos multimercado
Por Caroline Aragaki
28 de Outubro, 2021 | 03:41 PM

Bloomberg — A Sterna Capital, gestora fundada por ex-executivos da Autonomy Capital e do BNP Paribas, adicionou cinco novos sócios à equipe enquanto prepara o lançamento do seu primeiro fundo.

Diego Paternostro, que estava na Moat Capital, será gestor de renda variável e Philip Semple, da Trafalgar, será economista sênior, segundo Bruno Magalhães, um dos sócio-fundadores.

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Também se juntaram à Sterna Marcelo Sertori, que tem passagem pela gestora do JPMorgan, para a área de operações; Diego Willian, ex-Raízen, para a área de riscos; e Felipe Matte, que era do private bank do Bradesco, para relações com investidores.

A gestora deve abrir o seu primeiro fundo para captação, o multimercado focado em Brasil Sterna Total Return, no fim do mês, disse Magalhães.

A subida da taxa de juros arrefeceu o apetite por fundos multimercado, que tiveram em setembro o maior resgate mensal desde dezembro de 2017, de acordo com a Anbima. Ainda assim, esses fundos acumulam captação de cerca de R$ 77 bilhões no ano.

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Fundos multimercado têm maior resgate desde 2017 com juro maior

Os multimercados têm registrado captação anual positiva desde 2016, estimulando a criação de novas gestoras.

A Sterna Capital foi criada neste ano por Magalhães, ex-Autonomy Capital, em conjunto com José Carlos Faria, que foi economista chefe do BNP Paribas para América Latina, André Shiokawa, ex-BTG Pactual, e Andrei Gonçalves, da tesouraria do Santander.

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Magalhães espera uma eleição “bastante volátil” no ano que vem, “dado que um dos concorrentes, que seguramente será o presidente Jair Bolsonaro, gera bastante ruído”, disse.

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