Covid ainda é preocupação número 1 de executivos, diz pesquisa

O risco cibernético aumentou durante a pandemia de Covid, segundo a pesquisa da Aon

Riscos associados à Covid preocupam mundo dos negócios
Por Max Reyes
26 de Outubro, 2021 | 09:16 PM

Bloomberg — Riscos relacionados à Covid-19 e seu impacto econômico global ainda tiram o sono de executivos.

Esse é o resultado de uma pesquisa da corretora de seguros Aon com 2.344 gestores de risco, diretores de risco e financeiros realizada no segundo trimestre. Ataques cibernéticos foram o perigo número 1 mais citado, e mais da metade dos 10 principais riscos que executivos dizem enfrentar atualmente estão relacionados à pandemia, segundo resultados da pesquisa divulgados na terça-feira.

Muitas preocupações estão “inatamente interconectadas e são riscos de cauda longa que não são eventos únicos”, disse Lambros Lambrou, CEO para soluções de risco comercial da Aon. “Uma das coisas que a Covid-19 demonstrou é que os riscos de longo prazo não estão mais muito longe no horizonte. Estão realmente na porta de muitas empresas.”

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Entre as questões relacionadas à Covid citadas pelos entrevistados estão ataques cibernéticos; interrupção dos negócios; desaceleração econômica; preços das commodities e escassez de matérias-primas; riscos da pandemia e crises de saúde; falhas na cadeia de suprimentos ou distribuição. O risco cibernético aumentou durante a pandemia de Covid, segundo a pesquisa da Aon, à medida que mais pessoas trabalham remotamente, “apresentando mais vulnerabilidades de segurança em potencial para malfeitores”.

A corretora de seguros também identificou problemas que empresas parecem não dar a devida importância. Entre eles estão questões ambientais, sociais e de governança; mudança climática; responsabilidade pessoal ligada a diretores e membros de conselho; e tecnologias disruptivas.

Uma ressalva é que os riscos enfrentados pelas empresas estão evoluindo rapidamente e são diversos, exigindo que o setor de seguros se adapte para combatê-los, disse Lambrou.

“O risco emergente e o risco futuro estão se movendo mais rápido do que a indústria de seguros é capaz de acompanhar”, disse. “Como setor, precisamos nos unir e inovar de forma mais eficaz.”

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