Bloomberg — O Facebook Inc. informou que vem desenvolvendo uma estratégia desde 2018 para monitorar e remover conteúdos que viole suas políticas, especialmente em países com maior risco de violência offline.
Os fatores usados nessas avaliações incluem análise de tensões sociais e participação civil, além de entendimento sobre o como o uso de suas ferramentas de mídia social afetam determinados países, disse a empresa, citando as eleições em Mianmar, Etiópia, Índia e México como exemplos recentes.
A empresa também considera como determinadas informações podem lançar luz sobre um problema atual, como crimes, eleições, violência, transmissão de Covid-19 e taxas de vacinação.
“Isso nos permite agir rapidamente para remover conteúdos que violem nossas políticas e tomar outras medidas de proteção”, de acordo com um blog do Facebook no sábado de Miranda Sissons, diretora de política de direitos humanos, e Nicole Isaac, diretora de resposta estratégica internacional. “Sabemos que enfrentamos vários desafios com este trabalho e é um espaço complexo e muitas vezes controverso - não existe uma solução única para todos.”
Enquanto os manifestantes violavam barricadas e espancavam a polícia com mastros antes de invadir o Capitólio dos EUA em 6 de janeiro, alguns funcionários do Facebook foram a um fórum de discussão interno para expressar choque e indignação. Muitas das postagens estavam impregnadas da sensação de que eles e seu empregador - cujas plataformas por semanas espalharam conteúdo questionando a legitimidade da eleição - tinham parte da culpa.
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