Dose de reforço de Pfizer e BioNTech restaura proteção contra Covid

Eficácia da terceira dose foi consistente para todas as idades e para pessoas com comorbidades

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Bloomberg — A Pfizer e a BioNTech afirmaram que a dose de reforço de sua vacina contra Covid-19 restaurou a proteção total em um grande estudo – resultados que provavelmente reforçarão o argumento para amplamente aplicar uma terceira dose.

O reforço foi 95,6% eficaz contra Covid sintomática no estudo, que monitorou 10 mil pessoas com 16 anos ou mais, disseram as empresas na quinta-feira (21).

As ações da Pfizer subiram 0,14% hoje nos Estados Unidos e as da BioNtech tiveram alta de 3,5% em Frankfurt.

“Acreditamos que os impulsionadores têm um papel essencial no combate contínuo da ameaça à saúde pública que é esta pandemia”, disse o CEO da Pfizer, Albert Bourla, em comunicado. As empresas comentaram que compartilharão os dados com autoridades de saúde nos EUA, Europa e em outros lugares.

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Os órgãos reguladores vem se esforçando para utilizar os reforços enquanto a cepa delta rapidamente eleva as taxas de infecção. Alguns países, como Israel, estão aplicando amplamente os reforços. Muitos outros – incluindo os EUA e grande parte da Europa – até agora estão aplicando uma terceira dose em idosos e outros indivíduos de alto risco. Outro alvo de debates tem sido a definição exata de um indivíduo de alto risco.

Metade dos participantes do estudo receberam o reforço, que apresentou cinco casos durante um período médio de acompanhamento de dois meses e meio. No grupo designado aleatoriamente com uma injeção de placebo, foram 109 casos. O reforço foi tão seguro quanto a vacina original de duas doses.

Os resultados do estudo mostram que “as doses de reforço podem desempenhar um papel importante na contenção da pandemia e no retorno à normalidade”, disse o CEO da BioNTech, Ugur Sahin.

Os participantes do ensaio receberam o reforço em média 11 meses após a segunda dose da vacina. Eles tinham em média 53 anos, e pouco menos de um quarto do grupo tinha mais de 65 anos. A eficácia da terceira dose foi consistente em todas as faixas etárias e entre pessoas com doenças pré-existentes, disseram as empresas.

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