O Bitcoin perdeu fôlego após o recorde da quarta-feira, mas alguns estrategistas acreditam que o próximo movimento de valorização levará a cotação a US$ 100 mil até o final do ano.
O avanço desta semana para perto de US$ 67 mil pode levar a um novo panorama, com a chegada dos primeiros ETFs (fundos negociados em bolsa) de futuros de Bitcoin dos EUA.
Muita gente projeta valorização para US$ 100 mil até o final do ano, incluindo o CEO da BitMEX, Alexander Hoptner, que comentou essa possibilidade em entrevista à Bloomberg Television na sexta-feira.
A maior criptomoeda recuava 3% para US$ 60,816 mil às 13h25 em Nova York (14h25 em Brasília) nesta sexta-feira após atingir um recorde de quase US$ 67 mil na quarta-feira.
O Bitcoin alcançou o valor máximo após o lançamento do ETF nos EUA e tem sido impulsionada pelo investimento institucional contínuo em criptoativos, além de possíveis compras por grandes investidores apelidados de “baleias”.
Outros analistas acham que o próximo teste será na casa de US$ 90 mil.
“Os alvos iniciais de valorização da Bitcoin acima de US$ 65.000 estão próximos a US$ 72.500, depois US$ 89 mil, e definitivamente ao alcance com a ruptura de picos anteriores”, escreveu a Fundstrat em relatório distribuído na quarta-feira.
Katie Stockton, fundadora da Fairlead Strategies, disse na segunda-feira — antes do último recorde — que um rompimento para novos recordes proporcionaria uma tendência positiva de longo prazo que colocaria o alvo da moeda digital em US$ 89,8 mil.
“No geral, ainda é um mercado construtivo”, disse Todd Morakis, cofundador da JST Capital. Ele está de olho em um recuo potencial, mas também busca patamares de valorização para US$ 72 mil a US$ 75 mil.
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