Bloomberg — Os preços do petróleo caíam em meio a um amplo recuo das commodities industriais, embora o foco dos investidores sigam no recuo dos estoques nos EUA.
Os futuros em Nova York recuavam 1,2%, saindo do maior patamar desde 2014. Outras commodities, como cobre e minério de ferro, também caíam conforme a perspectiva de ventos contrários para a economia chinesa aumenta. Já o dólar sobe, tornando a energia e os metais cotados na moeda menos atraentes.
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Ainda assim, mesmo com a queda do petróleo, a atenção ao recuo dos estoques americanos segue alta. O spread observado de perto entre os contratos de dezembro mais próximos chegou a US$ 10 o barril na quinta-feira, o maior desde 2013, enquanto os spreads próximos subiram para uma alta de três anos.
A escassez de carvão e gás natural gerou um maior consumo de petróleo, sustentando uma alta nos preços. A Arábia Saudita disse que qualquer produção extra da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados faria pouco para domar o custo crescente do gás, prevendo que a demanda pode aumentar em até 600.000 barris por dia se o inverno do hemisfério norte for mais frio do que o normal.
“O crescimento modesto da oferta em meio à recuperação da demanda significa que os estoques de petróleo devem continuar caindo nas próximas semanas e mantendo os preços em alta”, escreveram analistas do UBS Group AG em relatório.
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