Fintech brasileira Hash levanta US$ 40 mi em Série C liderada por Kaszek e QED

Empresa oferece OaaS (operações como serviço) para que outras possam comercializar soluções completas de pagamento a seus clientes

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Miami — Apenas seis meses após encerrar uma Série B de investimentos de US$ 15 milhões, a Hash anunciou hoje (19) o encerramento de sua Série C de US$ 40 milhões. A rodada foi liderada pela QED e pela Kaszek – ambas contam com o Nubank, a Creditas e a Bitso como empresas de portfólio. Essa rodada eleva o total arrecadado pela Hash até o momento para US$ 58,7 milhões. A Hash usará o dinheiro para acelerar seu crescimento e aumentar a equipe de tecnologia para que possam desenvolver ainda mais sua infraestrutura e escalar seus produtos.

A empresa de São Paulo oferece infraestrutura financeira para que negócios possam comercializar uma solução completa de pagamentos a seus clientes.

Quase tudo que compramos no Brasil pode ser parcelado. Mas gerenciar e otimizar todas essas transações tem sido um desafio para os comerciantes. Essa é uma das áreas nas quais a Hash atua.

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“Somos B2B2B”, disse Ademar de Proença Filho, COO da empresa.

“Entendemos que cada setor, cada ecossistema no mercado, tem suas especificidades e necessidades. Por isso usamos uma tecnologia exclusiva, capaz de se adaptar a diferentes verticais de mercado”

Ademar de Proença Filho, COO da Hash

A empresa também foi recentemente adicionada à lista das 250 maiores fintechs do mundo de 2021 da CB Insights, da qual apenas seis brasileiras fazem parte.

“Esse modelo de negócio é muito novo para o mercado, então tivemos de ensinar às empresas como elas poderiam usar essa abordagem para expandir seus negócios. Foi só na Série B que obtivemos certa visibilidade no mercado e aumentamos nossa base de clientes de oito para 16″. A empresa está presente em 16 mil estabelecimentos.

Ao dobrar sua base de clientes, o volume de transações sextuplicou desde abril, disse Proença Filho.

A Hash foi fundada por João Miranda, atual CEO da empresa, que anteriormente trabalhou na Pagar.me, empresa brasileira de pagamentos on-line. “Enquanto trabalhava lá, ele viu uma demanda das empresas porque gostariam de ter um Pagar.me dentro de seus negócios”, disse Proença Filho.

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Entendemos que cada setor, cada ecossistema no mercado, tem suas especificidades e necessidades. Por isso usamos uma tecnologia exclusiva, capaz de se adaptar a diferentes verticais de mercado”. Além disso, toda a nossa equipe trabalha para entender as reais necessidades de cada cliente a fim de oferecer uma infraestrutura que atenda a todas as suas necessidades e agregue valor ao negócio de nossos clientes”, afirmou a empresa em comunicado.

A Hash oferece operações como serviço (OaaS).

A empresa de quatro anos tem 168 funcionários, mas planeja aumentar a equipe para 190 até o final do ano.