São Paulo — De olho no promissor mercado de aeronaves movidas a hidrogênio, a Embraer assinou, nesta segunda-feira (18), um memorando de entendimento com a Fokker Techniek e a Fokker Services, sediadas nos Países Baixos, para explorar conjuntamente oportunidades nos mercados de defesa, aviação comercial, além de serviços e suporte.
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Após o anúncio, as ações da Embraer, que chegaram a cair até 2,37% (R$ 25,07, mínima do dia), zeraram as perdas, por volta das 16h, e estavam praticamente estáveis (R$ 25,71, +0,12%) na B3.
Nos próximos meses, as três companhias vão discutir novos projetos, incluindo a aeronave de transporte C-390 Millennium e possíveis especificações do usuário final, bem como futuro suporte, informou a fabricante de jatos, em comunicado. Segundo a Embraer, outras oportunidades de defesa estão em discussão, como a conversão e acabamento de aeronaves de missão e transporte especial.
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“Há um enorme potencial para as duas empresas no desenvolvimento conjunto de oportunidades. Este é um passo muito importante na estratégia da Embraer de estabelecer parcerias significativas e estratégicas em todo o mundo”, disse Jackson Schneider, presidente e CEO da Embraer Defesa & Segurança.
No mercado de aviação comercial, o suporte de engenharia e logística serão os principais elementos a serem explorados, além do desenvolvimento de aeronaves movidas a hidrogênio, segundo o comunicado. Também serão analisados os tópicos relacionados com suporte de pós-venda, como suporte a programas, logística, serviços de reparo e muitas outras oportunidades, acrescentou a Embraer.
“Seja o mercado de defesa com nosso suporte para a aeronave de transporte C-390 Millennium ou qualquer tipo de suporte ou desenvolvimento no mercado aviação comercial, estamos confiantes de que muitos projetos interessantes surgirão nos próximos anos”, disse Menzo van der Beek, CEO da Fokker.
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