São Paulo — Personalidades brasileiras são, de longe, as mais que mais aparecem na lista das 500 pessoas mais influentes da América Latina da Bloomberg Línea, refletindo o tamanho do país em termos econômicos e populacionais. Na seleção estão desde nomes obrigatórios - como os dos bilionários da 3G Capital Jorge Paulo Lemann, Marcell Telles e Carlos Alberto Sicupira, além de Abilio Diniz e Luiza Trajano - como também de lideranças mais recentes do mundo das fintechs, como Cristina Junqueira, do Nubank, e André Street, da Stone, que reinventaram os serviços financeiros no país, também obrigatórios.
Confira a lista dos 500 da América Latina
Elaborada pela equipe de jornalistas da plataforma, a lista procurou lembrar as personalidades que mais contribuíram para o desenvolvimento da região em meio à pandemia. Entre as menções de destaque, estão executivos e profissionais do mercado financeiro, como Roberto Salloutti, CEO do BTG Pactual; Rafael Furlanetti, sócio da XP; Marcelo Kalin, do C6 Bank; Gilberto Sayão, da Vinci Partners; Luiz Otávio Magalhães, do Pátria; Ricardo Lacerda, da BR Partners; Eduardo Centola, do Modalmais, entre vários outros.
Não ficaram fora os presidentes de bancos tradicionais como Milton Maluhy Filho, do Itaú; Octavio de Lazari Jr, do Bradesco; Sergio Rial, do Santander; Pedro Guimarães, da Caixa.
Brasil diverso e inclusivo
As mulheres formam uma parte importante da lista da Bloomberg Línea, uma das que mais inclui lideranças femininas. Além da presença de Luiza Helena Trajano, presidente do conselho do Magazine Luiza e importante voz pelo grupo Mulheres do Brasil, a seleção tem ainda Ana Luiza McLaren, cofundadora do brechó online Enjoei; Anna Karina Bortoni Dias, presidente do BMG; Ana Paula Teixeira, vice-presidente do Banco do Brasil; e Luciane Ribeiro, da 3V Capital. A cantora e empresária Anitta, membro do conselho de administração do Nubank, e Camila Coutinho, uma das primeiras influenciadoras digitais brasileiras - acumulando 14 anos nessa carreira - reforçam o grupo.
Também participam Monique Oliveira, cofundadora da startup Mobile, e uma das poucas mulheres trans em cargo de liderança no setor de tecnologia; e Danielle Torres, sócia-diretora de práticas profissionais da KPMG no Brasil, também aprimeira mulher trans a ocupar um cargo executivo na consultoria.
Líderes do terceiro setor, que tanto trabalharam para reduzir o impacto da pandemia para os mais carentes, também aparecem na amostra. A fundadora do Amigos do Bem, a empresária Alcione Albanesi, foi reconhecida pelo trabalho da ONG no Nordeste, juntamente com Djamila Ribeiro e Adriana Barbosa, pelas iniciativas em prol da diversidade. Também fazem parte do grupo Andrea Schwarz, pelas atividades da iigual Inclusão e Diversidade e Neca Setubal, pelos estudos na área de ensino básico do Cenpec.
Brasil é agro
Um dos setores mais importantes da economia brasileira, o agronegócio nacional conta com 28 nomes na lista dos 500 mais influentes da América Latina. Personalidades como Eduardo Logemann, Eraí Maggi Scheffer e Norma Gatto, do setor de grãos; Murilo Parada e Raúl Padilha, das tradings, Gilberto Tomazoni e Lorival Luz, da indústria de alimentos, entre outros, também estão relacionados.
Não poderiam ficar de fora alguns líderes que conduziram suas empresas para a estreia na bolsa de valores, reforçando a presença do agronegócio no mercado de capitais. Nomes como Luiz Osório Dumoncel e do argentino Sebastian Popik, fizeram por merecer para estarem listados.