São Paulo — O Grupo CCR ampliou sua presença em Minas Gerais ao oferecer o maior valor de outorga, sagrando-se vencedor no leilão de concessão do aeroporto da Pampulha, em Belo Horizonte, realizado ontem, na sede da B3, em São Paulo. A proposta apresentada foi de R$ 34 milhões, o que representa um ágio de 245,29% sobre o valor mínimo. O mercado já cogitava a possibilidade de o Grupo CCR conquistar esse novo terminal.
Veja mais: Anac aprova minutas do edital e do contrato de concessão do Aeroporto de Viracopos
O Aeroporto da Pampulha se juntará à estrutura de outros 15 terminais, em 7 estados do país, cuja gestão passará a ser detida pelo Grupo CCR no primeiro semestre de 2022, além do Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, em Confins (MG), administrado pela concessionária BH Airport, que tem a CCR como maior sócia privada.
Veja mais: Anac aprova edital de aeroportos incluindo Congonhas e Santos Dumont
Ao vencer o leilão, o Grupo CCR passa a ser responsável pela exploração, ampliação e manutenção da infraestrutura do aeroporto, pelo período de 30 anos. O edital prevê investimentos de R$ 151 milhões na construção de um terminal para aviação geral, recuperação do pavimento e melhorias do acesso à pista, entre outros.
O Aeroporto da Pampulha, com área de quase 2 milhões de metros quadrados, está instalado próximo a atrações turísticas da capital mineira e é atendido por uma rede de transporte público, fator que amplia o potencial de integração e de oportunidades para a sua gestão.
Em relatório, o Goldman Sachs analisou a vitória do Grupo CCR no leilão como uma estratégia positiva para a companhia, pois reduz o risco de “canibalização” do tráfego entre os aeroportos de Confins e Pampulha, separados por uma distância de apenas 30 km. Mesmo assim, o banco americano manteve recomendação neutra para a ação da CCR.
Leia também
Mercado embolsa ganhos e se resguarda ante incertezas econômicas