Petrobras descarta risco de desabastecimento de gás com paralisação de campo

Causa do vazamento de gás em duto, que paralisou ontem a produção junto com a Enauta, ainda é investigada na Bahia

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São Paulo — A Petrobras espera que a produção de gás do campo de Manati, na Bacia de Camamu, na Bahia, seja retomada até o fim desta semana, após ter paralisado, ontem, em virtude da ocorrência de um vazamento na porção terrestre de seu gasoduto de exportação.

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O Campo de Manati é um dos principais fornecedores de gás para a região Nordeste. A Petrobras é a operadora do campo de Manati, com 35% de participação, em parceria com a Enauta Energia (45%), GeoPark (10%) e Petro Rio Coral Exploração Petrolífera (10%).

“As causas da ocorrência estão sendo apuradas. Não há risco de desabastecimento de gás ao mercado, e a Petrobras mantém os órgãos competentes informados”, informou a estatal, na manhã desta quarta-feira (29).

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A operação do duto foi interrompida, e equipes foram mobilizadas para o reparo, segundo a petroleira. A média de produção do campo em setembro estava em 3,1 milhões de m³/dia, sendo 1,1 milhão de m³/dia a parcela da Petrobras.

Campo de Búzios

Em outro comunicado divulgado nesta manhã, a estatal informou que deve receber US$ 2,08 bilhões da CNOOC pela venda de 5% no contrato de partilha de produção do excedente da cessão onerosa para o campo de Búzios, no pré-sal da Bacia de Santos, pois sua parceira manifestou interesse no exercício da opção de compra.

“O impacto na curva de produção da Petrobras só iniciará após o fechamento da transação, não sendo esperado impacto na meta de produção de 2021.

Guamaré

Já a petroleira 3R comunicou, hoje, ter recebido uma notificação da Petrobras, informando que a UPGN III (unidade de processamento de gás natural III), localizada em Guamaré, reduzirá sua capacidade de processamento entre 28 de setembro (ontem) e 11 de outubro para manutenção programada.

Durante o período, as produções diárias de gás no campo de Sanhaçu e dos campos de Pescada e Arabaiana estarão limitadas a 60 mil m³ e 55 mil m³, respectivamente. A companhia informação que não há impacto para a produção de óleo dos demais campos que compõem o Polo Macau, que representaram mais 97% da produção do óleo do respectivo polo entre janeiro e agosto deste ano.

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