Bloomberg — Cortes de energia na China aceleram a redução da produção nas siderúrgicas e tiram força do minério de ferro, o que voltou a levantar dúvidas sobre a demanda pela matéria-prima.
Os futuros em Singapura chegaram a cair 7,4%, eliminando os ganhos da segunda-feira, já que a crise de energia na China, que lidera a produção global de aço, restringe as atividades industriais. Em setembro, mais de 80 siderúrgicas suspenderam a produção para manutenção, disse a consultoria Mysteel, acrescentando que algumas províncias do norte implementaram cortes de energia em siderúrgicas.
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Com a queda, o minério de ferro interrompe um rali de cinco dias que levou os preços de volta a US$ 120 na segunda-feira em meio a expectativas de aumento dos estoques antes do feriado de uma semana do Dia Nacional. O insumo siderúrgico continua a enfrentar obstáculos, pois a China pretende reduzir a produção anual em relação ao recorde do ano passado, e as restrições devem se intensificar até o fim do ano.
Considerando os cortes esperados na produção de aço no quarto trimestre, o espaço para ganhos do minério de ferro deve ser limitado, apesar da demanda de reposição dos estoques antes do feriado, escreveu a Huatai Futures em relatório. No cenário macro, economistas alertam para um crescimento econômico mais baixo na China com a piora da crise de eletricidade, obrigando empresas a reduzirem a produção.
Em Singapura, os contratos futuros de minério de ferro chegaram a cair 7,4%, para US$ 110,15 a tonelada, mas eram cotados a US$ 112,95 por volta das 15h08, no horário local, depois do ganho de 7,2% na segunda-feira. Na China, o minério de ferro fechou em baixa de 3,6%, enquanto os futuros do aço subiram mais de 1%.
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