Coreia do Sul: presidente analisa proibição do consumo de carne de cachorro

População do país já evita o consumo da carne, e os jovens acolhem cada vez mais os cães como animais de estimação

Embora medida buscaria reprimir a crueldade, o consumo da carne no país tem diminuído nos últimos anos
Por Jon Herskovitz
27 de Setembro, 2021 | 03:03 PM

Bloomberg — O presidente sul-coreano Moon Jae-in pretende proibir formalmente o consumo de carne de cachorro no país, dizendo que chegou a hora de acabar com a prática ridicularizada por ativistas contra a crueldade contra os animais.

Moon disse que o governo deveria buscar “proibir o consumo de carne de cachorro” durante uma ligação semanal na segunda-feira (27) com o primeiro-ministro Kim Boo-kyum, que informou o presidente sobre medidas para melhorar o manejo de animais abandonados, segundo o gabinete presidencial.

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A Coreia do Sul é um dos diversos países em que se consome carne de cachorro e que sofreu críticas internacionais devido ao processo, que inclui abater os animais a pauladas, enforcamento e eletrocussão.

O governo deve anunciar novas medidas na quinta-feira (30), segundo o jornal Edaily. As leis sul-coreanas de proteção aos animais têm como objetivo prevenir a crueldade, mas não o consumo da carne em si, de acordo com a Yonhap News Agency.

O público tem evitado a carne de cachorro, e o consumo caiu drasticamente nos últimos anos. Enquanto isso, a posse de cães e gatos tem aumentado, principalmente entre os jovens coreanos, que acolhem os animais em suas casas e os veem como membros da família.

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