Aposta da reabertura retorna com maior exposição de hedge funds

Ações vinculadas ao ciclo econômico, incluindo de valor e finanças, mostram recuperação

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Bloomberg — Com a ajuda do Federal Reserve, a grande estratégia da reabertura ensaia um retorno a Wall Street com a aposta de alguns gestores de que consumidores americanos não se intimidarão pela variante delta do coronavírus.

Ações vinculadas ao ciclo econômico, incluindo de valor e finanças, mostram recuperação, enquanto investidores injetaram US$ 5,5 bilhões no maior ETF que acompanha o índice Russell 2000 de empresas de pequena capitalização, o maior volume em cinco anos.

A reunião da semana passada do banco central dos EUA, que sinalizou aperto monetário, tem impulsionado apostas sensíveis às taxas de juros, e rendimentos ajustados pela inflação atingiram o maior nível desde junho.

Dados do JPMorgan Chase mostram que fundos de hedge voltaram a aumentar a exposição a ações atreladas à expansão, com munição suficiente para novamente elevar posições compradas. Enquanto isso, um índice de surpresa econômica sobe em relação às mínimas recentes, sugerindo que os problemas do lado da oferta ainda não prejudicaram a recuperação do investimento e do consumo tanto quanto temido.

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“A transição gradual da política do banco central reflete otimismo sobre o crescimento econômico, em vez de preocupações com a inflação”, segundo relatório divulgado na segunda-feira pela equipe de gestão de patrimônio global do UBS, liderada por Mark Haefele. “Em vez de encerrar o rali das ações, esperamos que o aumento dos yields favoreça setores cíclicos, como financeiro e de energia, em vez dos segmentos de crescimento, como tecnologia.”

Investidores vendem títulos depois dos sinais do Fed de redução das compras de ativos a partir de novembro, e um aumento das taxas na ponta longa deixa a curva de juros mais inclinada. Os juros reais permanecem negativos, mas estão acima das mínimas históricas. Se os rendimentos subirem mais, isso marcará uma reversão das tendências de ativos cruzados nos últimos dois trimestres, quando a maior cautela devido aos casos de Covid provocados pela delta desviou fundos para apostas de longa duração, como títulos e as chamadas big techs.

Fundos de hedge compraram mais ações que ganham com a inflação e o aumento dos rendimentos dos títulos, embora a exposição líquida a ambos permaneça abaixo da média, escreveram analistas do JPMorgan liderados por John Schlegel em relatório na sexta-feira.

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