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Wall Street parece um pouco mais confiante de que os mercados globais poderão resistir a um aperto gradual da política monetária do Federal Reserve.
O presidente do Fed, Jerome Powell, anunciou que o banco central dos Estados Unidos poderia começar a reduzir as compras de ativos em novembro. Mas não há sinais de turbulência à vista, pelo menos até agora, do tipo que enervou investidores em 2013.
- O Fed busca tranquilizar os mercados sobre a redução das compras de ativos, disse Jeffrey Rosenberg, gestor sênior de renda fixa sistemática da BlackRock, em entrevista à Bloomberg Television. “O Fed deve estar satisfeito, porque sua comunicação sobre o caminho mais longo para o ‘tapering’”, ou a redução gradual do estímulo, evitou a temida turbulência do mercado, afirmou.
- Vincent Reinhart, economista-chefe e estrategista macro da Mellon, diz que os mercados acertaram: “Eles vão desfazer medidas de políticas não convencionais, há um prazo para as compras de ativos, provavelmente julho do ano que vem, e estão prontos para começar a aumentar os juros talvez já em dezembro do ano que vem. No entanto, o que também ouviram é que estão confiantes o suficiente sobre a economia para sustentar isso.”
- Chris Zaccarelli, diretor de investimentos da Independent Advisor Alliance, espera que períodos de baixa sejam uma oportunidade para comprar. “Embora possa haver alguma turbulência adicional neste outono, somos construtivos sobre a economia dos EUA em geral e acreditamos que valeria a pena comprar em qualquer queda, já que os fundamentos ainda são sólidos.”
- No entanto, a crise da incorporadora China Evergrande ainda apresenta um risco, diz Ken Peng, estrategista de investimento do Citi Private Bank Asia Pacific: “Com relação à Evergrande, todos os que estão esperando por um ‘Momento Lehman’ na China provavelmente terão que esperar outro choque. Então, eu não trataria isso como completamente ruim, mas definitivamente existem muitos riscos no horizonte.”
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