São Paulo — Após desvalorizar até 52%, na mínima histórica de R$ 6,06, em relação ao seu primeiro preço de fechamento (R$ 12,65), a plataforma de serviços para investidores TC (ex-TradersClub) anunciou, nesta terça-feira (21), um programa de recompra de seus papéis.
O TC estreou na B3 no último dia 28 de julho, após fixar o preço de sua ação (TRAD3) em R$ 9,50. O programa de recompra vai atingir 1 milhão de ações com um prazo de 12 meses, a contar a partir de hoje (21).
Veja mais: Sete de doze ações de ‘tech’ valem menos que no IPO
Segundo o fato relevante, o objetivo da recompra é “adquirir ações de própria emissão da companhia para manutenção em tesouraria, com o objetivo de aplicar recursos disponíveis para maximizar a geração de valor para os acionistas, uma vez que, na visão da administração da companhia, o valor de suas ações não reflete o real valor dos seus ativos combinado com a perspectiva de rentabilidade e geração de resultados futuros”.
Veja mais: Em queda na B3, construtoras e incorporadoras apostam em programas de recompra de ações
As instituições intermediárias de seu programa de recompra são as corretoras do Itaú e BTG Pactual. Para viabilizar a recompra, serão utilizadas as reservas de lucro da companhia, segundo o comunicado.
Segundo um gestor de recursos ouvido pela Bloomberg Línea, que preferiu não se identificar porque as informações citadas não são públicas, o mercado começou a castigar as ações do TC após analisar com lupa os dados sobre o tamanho da base de usuários divulgado pela plataforma e a receita gerada por eles. Em seu material de divulgação, o TC diz ter “mais de 500 mil membros”. A fonte diz que o número sugere uma contribuição igual para o faturamento, mas inclui usuários de uma calculadora de imposto de renda.
Leia também
Investidor estrangeiro começa a tirar dinheiro da Bolsa do Brasil
Itália é primeiro país da UE a exigir passaporte de vacina
SpaceX leva para o espaço quatro pessoas no primeiro voo apenas com civis