São Paulo — A Secretaria de Política Econômica do Ministério da Economia divulgou nesta quinta-feira (16) o novo Boletim MacroFiscal de setembro, e elevou a projeção da inflação oficial do país para o fim deste ano. A expectativa do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) foi de 5,9% para 7,9% em 2021 - e não parou por aí.
Para 2022, a projeção de IPCA passou de 3,5% para 3,75%. Já “a partir de 2023, a projeção converge para a meta: 3,25% e 3% de 2024 em diante”.
De acordo com a SPE, o aumento visto na inflação “é decorrente de elevações significativas nos preços dos combustíveis e da energia elétrica, diante dos reajustes no preço do gás e das alterações nas bandeiras tarifárias, respectivamente.”
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Já a estimativa para o PIB (produto interno bruto) se manteve em 5,3% para 2021. “A partir de 2022, a projeção de crescimento do PIB é de 2,5%. Esperam-se efeitos positivos das reformas pró-mercado e do processo de consolidação fiscal.”
Segundo a secretaria do ministério, as expectativas positivas para o próximo ano se fundamenta na “continuidade da expansão do setor privado e em efeitos positivos das reformas pró-mercado e do processo de consolidação fiscal”, ressaltando a necessidade de “aprofundamento” da agenda.
No entanto, o boletim ressalta que “os riscos no cenário prospectivo, principalmente o hidrológico e um possível recrudescimento da pandemia, devem ser observados com cautela, avaliando os seus impactos para a economia brasileira”.
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