Bloomberg — A Itália exigirá que todos os trabalhadores tenham um passaporte de vacina contra Covid válido, à medida que o governo liderado pelo primeiro-ministro Mario Draghi define os requisitos de vacinação mais rígidos da Europa.
Uma reunião de gabinete nesta quinta-feira (16) aprovou a medida, segundo autoridade familiarizada com o assunto, que pediu para não ser identificada porque a decisão ainda não é pública.
O uso mais amplo dos passaportes – apelidado de Green Pass – teve forte oposição de partidos de direita, incluindo a Liga Norte de Matteo Salvini, que apoia o governo de Draghi.
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A aprovação, por parte do governo, de uma exigência de comprovação de vacinação, infecção anterior por Covid ou apresentação de um teste negativo recente antes de entrar nos locais de trabalho marca uma vitória para o primeiro-ministro, que sinalizou estar aberto a tornar as vacinas obrigatórias se a campanha de vacinação da Itália falhar.
A nova imposição do Green Pass afetará cerca de 18 milhões de trabalhadores no país – a maioria deles do setor privado.
Vários outros países também estão aumentando as exigências à medida que as taxas de vacinação começam a estagnar. O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou novas imposições para funcionários e autônomos do governo federal, profissionais da saúde e funcionários de empresas privadas.
Quase 75% das pessoas elegíveis na Itália já receberam duas doses da vacina contra Covid-19, incluindo cerca de 46% das pessoas entre 12 e 19 anos de idade, segundo o Ministério da Saúde.
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