São Paulo — O ministro das Comunicações Fábio Faria disse hoje que o agronegócio será o setor mais beneficiado pela ascensão da tecnologia 5G no Brasil. Segundo ele, o fato de o setor produtivo estar localizado em regiões de menor densidade populacional não despertou grande interesse das operadoras de tecnologia na instalação da infraestrutura para o 4G, uma vez que ela permitia apenas a conexão entre pessoas, não entre dispositivos. Atualmente, apenas 23% do agronegócio do país possui algum tipo de conectividade.
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“O agronegócio vai se beneficiar porque o 5G vai permitir conectar coisas e vai atender todas as localidades acima de 600 habitantes, conforme as regras do edital. No total, serão mais de 8 mil localidades atendidas pela tecnologia”, disse Faria, durante evento da Esfera Brasil, realizado em São Paulo. O ministro lembrou que a tecnologia 4G permite a conexão de 4G permite a conexão de 4 mil dispositivos por quilômetro quadrado, enquanto a 5G garante a conectividade de 1 milhão de dispositivos.
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Ele minimizou o adiamento do leilão e disse não ter sido pego de surpresa e que sempre é esperado algum tipo de pedido de vistas, se referindo ao pedido de mais tempo para análise do conselheiro da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) Moisés Queiroz Moreira. “O escopo do leilão está feito e aprovado pelo TCU (Tribunal de Contas da União). Estamos agora respondendo aos questionamentos, mas o pedido de vistas não altera o prazo do leilão”, disse Faria.
Leilão sai até fim de outubro
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A expectativa do governo é que o leilão ocorra ainda este ano, até o final de outubro. “Até o fim de julho de 2022 teremos o 5G funcionando em todas as capitais do Brasil e até dezembro deste ano algumas cidades já terão a tecnologia disponível, incluindo São Paulo”, disse o ministro.
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