Bloomberg — A Microsoft, maior fabricante de softwares do mundo, lançou o que poderia ser seu maior programa de recompra de ações, de até US$ 60 bilhões, em um momento em que os legisladores consideram impostos sobre as recompras para financiar o orçamento de US$ 3,5 trilhões do governo Biden.
O recente ressurgimento da empresa deu a ela um valor de mercado de US$ 2,2 trilhões, tornando-a a segunda companhia de capital aberto mais valiosa, após um salto de 35% das ações em 2021. O plano de recompra anterior, divulgado em setembro de 2019, era de US$ 40 bilhões .
O último esquema de compra da Microsoft, anunciado na terça, ocorre depois que dois senadores democratas propuseram um imposto de 2% sobre as recompras de ações corporativas.
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O potencial imposto, anunciado na sexta, foi lançado pelo presidente do Comitê de Finanças do Senado, Ron Wyden, de Oregon, e pelo presidente do Comitê Bancário do Senado, Sherrod Brown, de Ohio, em uma tentativa de impulsionar o investimento da empresa e reduzir a evasão fiscal.
Embora a Microsoft não tenha dito como financiará a recompra, a companhia tem caixa de mais de US$ 130 bilhões usado para financiar aquisições e aumentar dividendos e recompras.
A recompra atual não tem data de vencimento e pode ser encerrada a qualquer momento. A Microsoft também aumentou seus dividendos trimestrais em 6 centavos, para 62 centavos por ação. Suas ações subiram 1,2% no pré-mercado de Nova York na quarta-feira.
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