Bloomberg — Está difícil para a Caterpillar obter matérias-primas de fornecedores que enfrentam falta de mão de obra. É outro obstáculo para a fabricante de máquinas que alertou sobre o risco de não conseguir atender totalmente a demanda este ano por causa da crise de chips.
O diretor-presidente da Caterpillar, Jim Umpleby, disse que enfrentou alguns casos isolados de falta de mão de obra em suas fábricas, mas nada significativo para a empresa. O maior problema é que muitos de seus fornecedores não encontram trabalhadores, o que aumenta os prazos já altos de entrega.
“Tem sido um problema para vários de nossos fornecedores que tiveram mais problemas com mão de obra do que nós, mas claramente a mão de obra está apertada, não há dúvida sobre isso”, disse o CEO da Caterpillar durante entrevista em Las Vegas.
Depois da demissão de milhões de trabalhadores no ano passado, a rápida recuperação da atividade econômica deixou muitas empresas com falta de pessoal, aumentando os desafios que congestionam cadeias de suprimentos e os temores de inflação. Relatório na semana passada mostrou que as vagas de emprego abertas nos Estados Unidos atingiram novo recorde em julho, destacando a persistente escassez de trabalhadores que dificulta atender a demanda.
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Umpleby disse que a empresa abriu vagas nos EUA durante a recuperação da pandemia e está contratando no mundo todo. Também está focado em oferecer salários competitivos. Questionado se a empresa está aumentando a remuneração ou ampliando benefícios, Umpleby disse que sim, sem dar detalhes.
A Caterpillar, com sede em Deerfield, Illinois, continuará a compensar os maiores custos das matérias-primas com o aumento dos preços de seus equipamentos, disse Umpleby. Em resposta se a empresa considera comprar mais matérias-primas de fornecedores domésticos, Umpleby disse que estuda continuamente opções para ajustar a originação, mas não quis dizer se está se comprometendo com mais produtores feitos nos EUA.
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