Bloomberg Línea — Em 26 de fevereiro de 2020, o Brasil confirmou o primeiro caso da Covid-19 na América Latina, 14 dias antes de a Organização Mundial da Saúde (OMS) decretar a pandemia da doença por conta dos altos níveis de disseminação. Mais de um ano e meio depois, o vírus continua sendo o principal assunto não só das notícias de saúde pública, mas também da agenda econômica.
Com centenas de milhões de infecções e mais de 4,6 milhões de óbitos, a pandemia representa a maior crise sanitária, econômica e social em muitas décadas.
Consulte o Monitor Covid-19 da Bloomberg Línea
Nesse contexto, a Bloomberg Línea lança o Monitor Covid-19 para mostrar não apenas como estão os casos e óbitos por Covid-19, mas também como está o andamento da vacinação nos países da América Latina.
Até 14 de setembro, a OMS registrou, em todo o mundo, mais de 224 milhões de casos confirmados, incluindo 4,6 milhões de mortes. Nas Américas, foram confirmados 86, 5 milhões de casos e mais de 2,1 milhões de óbitos.
O custo não foi apenas em vidas humanas, mas também um declínio econômico. O Fundo Monetário Internacional garante que a contração ocorrida em 2020 não tem precedente histórico, mesmo em relação à Grande Depressão de 1929, e estima que poderia ter sido três vezes pior se as medidas de apoio não tivessem sido implementadas pelos países.
Veja mais: Sars-cov-2, causador da Covid, caminha para se tornar apenas mais um vírus
Já a Organização Internacional do Trabalho afirma que no ano passado 26 milhões de empregos foram perdidos na América Latina devido à crise, e que somente até 2024 os números observados pré-pandemia serão vistos novamente. A Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL) estima que a pobreza e a pobreza extrema alcançaram níveis não observados na região nos últimos 12 e 20 anos, respectivamente.
Portanto, não é surpresa que a Pesquisa Global de CEOs da PwC, que consultou 5.050 empresários em mais de 100 países, constatou que a pandemia e as crises sanitárias estão entre as três principais ameaças às projeções de crescimento deste ano.
A ferramenta vai monitorar a pandemia diariamente para que os tomadores de decisões tenham uma referência de como o vírus está progredindo na região.
Consulte o Monitor Covid-19 da Bloomberg Línea
Leia também:
EUA reduzem restrição de viagens ao Brasil
Estudo indica que maioria das pessoas não precisa de dose extra
Boeing vê recuperação como impulso de mercado de US$ 9 trilhões