São Paulo — A B3, companhia que opera a infraestrutura do mercado acionário brasileiro, avalia realizar uma emissão de títulos de dívida no mercado internacional. A companha informou que inicia hoje (10) reuniões com potenciais investidores visando essa operação, que busca diversificar as fontes de captação da companhia, com o objetivo de otimizar a gestão e o custo de seu endividamento.
Veja mais: Lucro da B3 pode cair até 9% com a criação de uma bolsa concorrente
“Caso a operação seja realizada, a alavancagem financeira da companhia poderá, temporariamente, até a amortização de outras dívidas já contratadas pela companhia, ultrapassar o valor de 1,5 vezes Dívida Bruta sobre EBITDA recorrente dos 12 meses anteriores. Com isso, sujeito à efetivação da operação, o guidance de alavancagem financeira para 2021 deverá ser revisado para 2,0 vezes Dívida Bruta sobre EBITDA recorrente dos 12 meses anteriores”, disse a B3, em comunicado.
Veja mais: Ameaçada por parceria entre B3 e Totvs, Sinqia inicia oferta
Segundo a companhia, os recursos seriam usados para a gestão ordinária dos seus negócios. A efetiva realização da operação está sujeita, dentre outros fatores, às condições de mercado, interesse de potenciais investidores e aprovações societárias necessárias, segundo o comunicado.
As ações da B3 (B3SA3) registravam, por volta do meio-dia, alta de 2,64%, cotadas a R$ 13,99, depois de máxima de R$ 14,22 (+4,32%) e mínima de R$ 13,80 (+1,24). Neste mês, a ação já cravou mínima de R$ 13,07, menor valor em 12 meses. A máxima do papel em 30 dias é de R$ 15,57 e de R$ 20,93 no período de um ano.
Leia também
CSN compra operação brasileira da suíça LafargeHolcim por US$ 1 bi
Biden tem oportunidade de remodelar Federal Reserve com minorias à frente