Bloomberg — As entregas de jatos da Airbus caíram no mês passado, segundo pessoas familiarizadas com a situação, já que uma estagnação na fabricação anual de verão afetou as taxas de construção.
A Airbus, sediada em Toulouse, na França, entregou cerca de 40 aeronaves em agosto, ante 47 em julho, segundo essas pessoas, que preferiram não ser identificadas antes que os números oficiais fossem divulgados. Esse número elevaria o total aferido em oito meses para cerca de 380 aviões, em comparação com uma meta anual de 600.
Os números de agosto serão divulgados na terça-feira. Um porta-voz da empresa não quis comentar o caso antes da divulgação.
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A Airbus apresentou seu desempenho de vendas mais sólido do ano no mês passado, acumulando mais de 100 pedidos, segundo as pessoas, impulsionados por acordos com transportadoras como Jet2 Plc e Delta Air Lines Inc. Sua rival norte-americana Boeing Co. dominou novos negócios com o retorno de seus jatos 737 Max após dois acidentes fatais, o que desencadeou a demanda reprimida.
Até julho, a Boeing acumulava 257 pedidos líquidos de cancelamentos e conversões, ao passo que a Airbus registrava 33. A fabricante de aviões europeia deu um golpe final com o contrato de fuselagem estreita de US$ 4,9 bilhões com a Jet2, tradicionalmente uma cliente da Boeing.
A Airbus já aumentou sua meta de entregas uma vez neste ano, já que a estratégia de pressionar os clientes a manter as carteiras de pedidos no auge da crise do coronavírus compensa.
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