São Paulo — O Ibovespa abriu a sessão desta quarta-feira (1) com pressão baixista, mas conseguiu absorver o bom humor das bolsas internacionais e passou a subir durante a tarde com expectativa de avanço das reformas tributária e administrativa, deixando de lado as tensões domésticas quanto à crise hídrica, à proximidade das manifestações de 7 de setembro e ao produto interno bruto (PIB), divulgado pela manhã abaixo do esperado.
O risco de um apagão na energia elétrica e as preocupações com o crescimento da economia ainda limitam os ganhos por aqui e dificultam o principal índice da bolsa brasileira a recuperar os 120 mil pontos. Ontem (31), o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, fez um pronunciamento em rede nacional afirmando que a crise hídrica se agravou e que o país está passando pela pior seca dos últimos 91 anos.
Lá fora, as bolsas europeias fecharam no azul e os principais índices americanos também avançam, com impulso das ações tecnológicas, que levaram o Nasdaq a renovar recorde histórico intradiário. Papéis como Amazon e Apple, que tiveram fortes ganhos no ponto mais alto da pandemia, voltaram a apresentar fortes altas na sessão de hoje, subindo cerca de 1,5%.
- O Ibovespa subia 0,67%, a 119.557 pontos perto das 16h40
- Marfrig (MRFG3), Eneva (ENEV3) e Cemig (CMIG4) eram as maiores altas percentuais do índice
- O dólar sobe 0,42%, a R$ 5,17, acompanhado pela curva de juros, que avança em todos os vértices e reflete as tensões domésticas. O DI para janeiro próximo sobe 6,5 pontos base, para 6,805%
- Nos EUA, o Nasdaq sobe 0,47% e o S&P 500, 0,11%, enquanto o Dow Jones recua 0,11%
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