Orçamento descarta aumento para servidores e receita de privatização em 2022

Lei orçamentária prevê pagamento de precatórios da ordem de R$ 89 bilhões e déficit fiscal de R$ 49,6 bilhões

Secreatário especial do Tesouro Bruno Funchal detalha a lei orçamentária

Mesa:
assessor Jurídico da Secretaria Especial de Fazenda - representante do Ministério da Economia, Filipe Aguiar de Barros;
diretor de Programa da Secretaria Especial de Fazenda - representante do Ministério da Economia, Bruno Funchal.

Foto: Geraldo Magela/Agência Senado
31 de Agosto, 2021 | 03:04 PM

São Paulo — O governo federal propôs um aumento do salário mínimo de R$ 1.147 para R$ 1.169 em 2022. O valor consta do novo Projeto da Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2022, encaminhado nesta terça (31) para análise do Congresso.

Na entrevista para detalhar a lei orçamentária, o secretário especial do Tesouro e Orçamento, Bruno Funchal, disse que o governo não discutiu a retirada de despesas do chamado teto de gastos e que não há espaço fiscal para justificar um novo auxílio emergencial.

Funchal disse ainda que não prevê reajuste para o funcionalismo público em 2022.

Abaixo os demais destaques do PLOA 2002:

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  • Fundo eleitoral de R$ 2,13 bilhões
  • O projeto não conta com receitas de privatizações
  • Déficit fiscal deve somar R$ 49,6 bilhões
  • Dívida pública bruta deve chegar a 79,8% do PIB
  • Orçamento prevê despesas com precatórios de R$ 89 bilhões
  • Orçamento para o Bolsa Família foi mantido em R$ 34,7 bilhões
  • projeção para o PIB de crescimento de 2,5%
  • IPCA previsto de 3,5%


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Toni Sciarretta

News director da Bloomberg Línea no Brasil. Jornalista com mais de 20 anos de experiência na cobertura diária de finanças, mercados e empresas abertas. Trabalhou no Valor Econômico e na Folha de S.Paulo. Foi bolsista do programa de jornalismo da Universidade de Michigan.