São Paulo — O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulga, na próxima quarta-feira (1º), às 9h, os dados do PIB (Produto Interno Bruto) referentes ao segundo trimestre deste ano. O mercado espera crescimento em relação a igual período do ano passado, marcado pelo início da pandemia da Covid-19, fechamento de fronteiras, interrupção das atividades não essenciais e ordens de confinamento da população.
Veja mais: Cinco assuntos quentes para o Brasil na próxima semana
O banco Goldman Sachs prevê um aumento de 13% do PIB brasileiro no segundo trimestre na comparação anual e de apenas 0,35% em relação ao primeiro trimestre deste ano, quando se iniciou a segunda onda da Covid-19 no país.
O PIB do primeiro trimestre cresceu 1,2% diante do quarto trimestre de 2020 e 1% frente ao mesmo trimestre do ano passado.
Inflação
Nesta segunda-feira (30), às 8h, o FGV Ibre (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas) divulga o IGP-M (Índice Geral de Preços), usado no reajuste de contratos de aluguel em todo o país, do mês de agosto.
Em julho, o índice variou 0,78%, contra 0,60% no mês anterior, acumulando alta de 15,98% no ano e de 33,83% em 12 meses. A previsão do Goldman Sachs é que o índice de agosto recue para 0,65% e o acumulado de 12 meses ceda para 31,10%.
Desemprego e déficit primário
Na próxima terça-feira (31), às 9h, será divulgada a taxa de desemprego no trimestre fechado em junho. O dado consta da PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Contínua.
No levantamento anterior, o Brasil registrou uma taxa de desocupação de 14,6% no trimestre fechado em maio, a segunda maior da série histórica, iniciada em 2021 pelo IBGE. Isso corresponde a 14,8 milhões de pessoas buscando um trabalho. O banco americano espera uma redução da taxa para 14,4%.
Balança e produção industrial
Também na terça-feira, o Banco Central informa, às 9h30, o saldo das contas do setor público consolidado em julho. No mês anterior, houve um déficit primário de R$ 65,5 bilhões. O Goldman Sachs projeta um déficit menor para o período, de R$ 12 bilhões em julho.
Já o resultado da balança comercial em agosto será conhecido na próxima quarta-feira (1º). Em julho, o Brasil teve um superávit de US$ 7,396 bilhões, o segundo melhor resultado da história, só perdendo para julho do ano passado (US$ 7,601 bilhões). O Ministério da Economia deve divulgar os dados de exportação e exportação às 15h. Para o banco americano, a projeção é de um superávit menor em agosto (US$ 7,3 bilhões). O banco espera um superávit na casa dos US$ 7,3 bilhões.
Na próxima quinta-feira (2), às 9h, é a vez de ser divulgada a produção industrial de julho. Em relação a maio, o dado de junho registrou variação nula, mas cresceu 12% na comparação com junho de 2020. A previsão do Goldman Sachs para julho é de uma queda de 0,75% em relação ao mês anterior.
Leia também
Furacão Ida chega à costa americana com ventos mais fortes que o Katrina
Eduardo Leite diz que terceira via só vai se viabilizar em março
Hidrelétricas podem ser desativadas por conta da seca, avisa Bolsonaro