Bloomberg — O presidente, Jair Bolsonaro, traçou três resultados para as eleições presidenciais do ano que vem - ele vai ganhar as urnas, ser preso ou morto.
Falando a um grupo de líderes evangélicos, o líder conservador disse que nunca será preso porque “nenhum homem na terra” o assusta e que ele está “fazendo a coisa certa”.
O presidente vem intensificando sua retórica e entrando em confronto com as autoridades eleitorais por causa de alegações de fraude eleitoral à medida que sua popularidade cai para os níveis mais baixos já observados.
“Quando o presidente de um tribunal eleitoral superior demoniza as páginas dos apoiadores do governo, ele abre uma brecha para que presidentes de tribunais eleitorais regionais façam o mesmo para defender seu respectivo governador”, disse Bolsonaro neste sábado. “Isto não é democracia.”
Ele também foi alvo de investigações autorizadas pelo STF (Supremo Tribunal Federal) por espalhar notícias falsas e por supostas irregularidades na aquisição de vacinas Covid-19.
“Temos um presidente que não quer nem provoca rupturas, mas tudo tem um limite na nossa vida”, disse Bolsonaro. “Não podemos continuar a viver com isso.”
Ele reafirmou em seu discurso que possui documento judicial para comprovar fraude na Justiça Eleitoral.
Bolsonaro afirmou ainda que estará presente nas manifestações marcadas para o dia 7 de setembro, data em que se celebra a independência do país. Ele disse que estará em Brasília pela manhã, e seguirá para a avenida Paulista, em São Paulo, à tarde “porque onde o povo esteve eu também estive, mesmo durante a pandemia”.
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