Duas explosões fora do aeroporto internacional de Cabul mataram nesta quinta 12 militares dos EUA, além de pelo menos 13 afegãos, menos de uma semana antes da partida das forças dos EUA. O Pentágono suspeita que as explosões tenham sido causadas por dois suicidas ligados ao Estado Islâmico.
Na explosão, outros 15 membros do serviço militar dos EUA ficaram feridos, informou a Bloomberg News. Segundo o Pentágono, entre os mortos estão 11 fuzileiros navais e um médico da Marinha.
O chefe do Comando Central dos EUA disse que militantes do Estado Islâmico provavelmente estão por trás das duas explosões. “Se pudermos encontrar quem está associado a isso, iremos atrás deles”, disse o general Kenneth McKenzie.
Segundo o general, novos ataques podem ocorrer enquanto os EUA se mobilizam para continuar a retirada das forças americanas do Afeganistão até 31 de agosto. Ele estimou que pouco mais de 1.000 americanos permanecem no país.
O ataque ocorreu quando os países membros da Otan (Organização do Tratado do Atlântico) Norte começaram a reduzir o ritmo de retirada do país. Canadá, Dinamarca, Holanda e Bélgica anunciaram que não estão mais organizando voos do aeroporto de Cabul.
Leia também
Temporada de unicórnios: Seis startups devem entrar para o clube do bilhão no Brasil
Mensagem dos empregadores americanos é clara: tome a vacina ou caia fora