Pfizer pleiteia aprovação definitiva para dose de reforço da vacina contra Covid nos EUA

Segundo estudo, dose adicional do imunizante mais do que triplica resposta imunológica contra cepa original do vírus

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Bloomberg — A Pfizer e a BioNTech disseram que estão pleiteando a aprovação definitiva dos órgãos reguladores dos Estados Unidos para uma dose de reforço de sua vacina contra Covid-19 para pessoas com 16 anos ou mais.

As empresas anunciaram nesta quarta-feira (25) que haviam iniciado um pedido de licença com a Food and Drug Administration para um a terceira dose. A Pfizer e a BioNTech disseram que pretendem concluir o pedido até o final da semana, ficando um passo mais perto da liberação da dose adicional.

No início da semana, a vacina Pfizer-BioNTech foi a primeira a receber aprovação definitiva dos reguladores dos EUA para pessoas com 16 anos ou mais. As vacinas fabricadas pela Moderna e pela Johnson & Johnson foram autorizadas para uso emergencial, uma autorização temporária concedida em meio a crises de saúde pública.

Ver mais: Ministério da Saúde confirma reforço de vacinas contra covid e redução do tempo entre as doses

Um ensaio em estágio final com 306 participantes com idades entre 18 e 55 anos constatou que a dose de reforço administrada entre 4,8 e 8 meses após a segunda dose mais do que triplicou os níveis de anticorpos protetores contra a cepa original do coronavírus, disseram as empresas na quarta-feira. A terceira dose também demonstrou um perfil favorável de segurança e tolerabilidade, segundo as empresas, que enviarão os dados a um periódico científico.

Algumas pessoas imunocomprometidas já foram liberadas em caso de emergência para receber uma terceira dose da vacina contra o Covid-19. O governo Biden afirmou que deseja começar a administrar doses de reforço a mais cidadãos norte-americanos a partir do próximo mês.

A diretora em exercício do FDA, Janet Woodcock, disse que a agência ainda precisa avaliar dados adicionais antes de liberar uma terceira dose de reforço para pessoas que não são imunocomprometidas.

No início deste mês, a Pfizer e a BioNTech enviaram dados de estágio inicial ao FDA mostrando que uma terceira dose de sua vacina contra Covid-19 gerou níveis mais altos de anticorpos protetores quando administrada oito a nove meses após a inoculação inicial.

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