Bloomberg — O Brasil começará a distribuir doses de reforço da Covid-19 para alguns grupos a partir de meados de setembro, juntando-se a países como Estados Unidos e Chile no plano de conter o vírus.
O reforço será preferencialmente de doses de Pfizer, disse o Ministério da Saúde em uma série de tweets nesta quarta-feira (25). O esforço se concentrará em pessoas com mais de 70 anos vacinadas há mais de seis meses, bem como aquelas com imunodeficiências. As vacinas da Johnson & Johnson e AstraZeneca podem ser usadas como alternativas, disse o ministério. As autoridades não fizeram menção ao CoronaVac, que tem sido usado com frequência no país.
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As autoridades também anunciaram que vão encurtar o intervalo entre a primeira e a segunda dose para oito semanas, das atuais 12, para as vacinas da AstraZeneca e da Pfizer, o que provavelmente acelerará a campanha de vacinação do país. A lacuna maior, principalmente devido à falta de vacinas suficientes para todos, retardou o progresso do Brasil em direção à imunização completa.
Enquanto o país deu uma dose a 60,7% de sua população - uma taxa comparável à dos EUA - apenas 26% das pessoas receberam ambas as doses, quase metade do nível dos EUA.
A urgência de alcançar a imunização completa e implantar vacinas de reforço aumentou globalmente, à medida que os governos lutam para interromper a propagação da variante delta, uma cepa mais contagiosa do coronavírus que levou a um aumento do número de infecções em países de Israel ao México.
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