Veneza se prepara para cobrar entrada de turistas a partir de 2022

Valores em discussão podem ir de 3 a 10 euros, dependendo da época do ano. Residentes, seus parentes e turistas com reservas em hotéis da cidade ficariam isentos

Um dos principais pontos turísticos do mundo quer cobrar tarifas de visitantes e controlar o número de pessoas que entram na cidade
Por Alessandro Speciale
22 de Agosto, 2021 | 02:05 PM

Bloomberg — Veneza planeja cobrar dos visitantes o acesso à cidade e também definir cotas de entrada a partir do verão de 2022, segundo o jornal La Stampa.

A cidade italiana, um dos principais destinos turísticos do mundo, também exigirá que os possíveis visitantes reservem o acesso com antecedência. Catracas serão instaladas nos principais pontos de acessos ao centro histórico da cidade.

Veja mais: Setor de turismo da África do Sul critica restrições britânicas

Medidas para controlar o fluxo de turistas haviam sido debatidas por anos antes que a pandemia quase interrompesse as chegadas em 2020. Este ano, com as viagens sendo retomadas lentamente, as restrições estão de volta na agenda, à medida que os pontos de acesso do turismo global tentam restringir as chegadas em massa e melhorar a qualidade da experiência para visitantes e residentes.

PUBLICIDADE

No mês passado, a Itália proibiu grandes navios de cruzeiro na lagoa de Veneza para proteger o local do turismo excessivo, no que pode ser apenas o primeiro passo no esforço para reinventar e regular o turismo.

Veja mais: Alemanha coloca Brasil e parte da Grécia como áreas de alto risco para Covid

A entrada em Veneza pode custar de 3 a 10 euros, informou o La Stampa, dependendo da temporada e de quantos turistas são esperados naquele dia. Moradores, parentes dos residentes e turistas com reservas em hotéis em Veneza estarão entre os isentos da taxa de entrada.

Cobrar visitantes permanece controverso. O vereador Marco Gasparinetti disse que isso vai transformar Veneza em um “parque temático” e propõe restringir o acesso apenas para áreas particularmente lotadas, como a praça de San Marco.

Veja mais em Bloomberg.com

Leia também

Custo de salvar a economia global é de US$ 834 milhões por hora

Como as mulheres lutam para recuperar a força econômica perdida na pandemia

A ciência não consegue acompanhar o vírus e cria preocupação para os vacinados