Confira 10 IPOs para ficar de olho até o fim do ano na B3

Companhias aguardam o sinal verde da CVM para suas ofertas iniciais de ações. Veja a lista de quem está na fila do IPO

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São Paulo — Até o fim do ano, os investidores interessados em participar de ofertas iniciais de ações (IPO, na sigla em inglês) terão de avaliar prospectos de empresas que estão na fila da abertura de capital na B3. Confira os principais pedidos de registros de ofertas em análise na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e que são aguardados pelo mercado como novas oportunidades de “surfar” a onda dos IPOs de 2021. Até a última sexta-feira, com a estreia da Kora Saúde, a B3 registrava 44 IPOs neste ano.

Madero

A rede de restaurantes, que deu entrada ao pedido de registro no último dia 2 de agosto, planeja utilizar metade dos recursos captados para diminuir seu endividamento. O IPO deve ocorrer no fim do terceiro trimestre ou no começo do quarto

Bluefit

A rede de academias pretende fazer uma emissão primária de ações (recursos vão para o caixa da empresa) e secundária (recursos para os sócios) e ser listada no Novo Mercado. Será a segunda companhia do ramo a entrar na B3. A primeira foi a Smartfit em julho

Dori Alimentos

Dona de marcas como Dori, Pettiz, Gomets, Bolete e Yogurte 100, uma das maiores empresas de snacks (amendoins, chocolates, balas de goma e gelatina, entre outros) escolheu o Itaú BBA para liderar a distribuição primária e secundária de ações, que ainda está em análise pela CVM

Monte Rodovias

A operadora de concessões aguarda o sinal verda da CVM para realizar sua oferta inicial de ações. A companhia, fundada em 2020, integra o grupo Monte Equity, que também possui ativos de energia e imobiliários, além de três concessões (rodovias Bahia Norte, Rota do Atlântico e Rota dos Coqueiros) na Bahia e Pernambuco.

Vix Logística

A empresa capixaba de soluções logísticas, do grupo Águia Branca, ensaiou estrear na B3 em 2013, mas cancelou a operação e agora retoma a operação liderada pelo BTG Pactual e pretende usar os recursos a serem captados na expansão da frota para suas linhas de negócio

Ammo Varejo

Braço de varejo do grupo têxtil mineiro Coteminas, a dona das marcas MMartan, Casa Moysés e Artex pode levantar de R$ 550 milhões a R$ 750 milhões, o que poderia fazer a companhia estrear na B3 avaliada entre R$ 2,2 bilhões e R$ 3 bilhões. O dinheiro captado seria usado para expandir rede de lojas físicas e desenvolver logística

Solar Bebidas

Engarrafadora dos produtos Coca-Cola do Brasil no Nordeste pretende realizar apenas uma distribuição secundária, quando os acionistas atuais vendem parte de suas fatias, e nenhuma parte dos recursos irá para o caixa da empresa. A companhia encontra-se em processo de fusão com o Grupo Simões, anunciado no mês passado.

Unigel Participações

Holding brasileira do setor petroquímico, com posição relevante em acrílicos e fertilizantes nitrogenados na América Latina, aguarda ainda o pedido de registro de sua oferta ser analisado pela CVM. A empresa planeja usar os recursos captados no plano de negócios para expansão dos negócios e aprimoramento da estrutura de capital

Comerc Participações

Plataforma de serviços relacionados ao mercado de energia no Brasil, a companhia pode captar até R$ 2 bilhões na oferta pública que terá Itaú, BTG, Citi, Credit Suisse e XP como coordenadores do IPO. O pedido de registro da operação consta como o último divulgado pelo site da CVM

Oliveira Trust

A administradora de fundos e agente fiduciária carioca pediu registro de uma oferta inicial de units (recibos que representam uma combinação de ações votantes e não votantes), a ser coordenada pelo BTG Pactual, Itaú BBA e XP. Ela não pretende obter recursos novos com a oferta, que envolve só papéis detidos por atuais sócios