No Morgan Stanley, trainees e CEO divergem sobre jornada flexível de trabalho

Maioria dos novatos preferem expediente flexível, mas presidente-executivo faz apelo para que executivos voltem para o escritório

Por

A maioria dos trainees do Morgan Stanley na Europa e nos Estados Unidos deseja trabalhar com flexibilidade, mesmo que o CEO da empresa elogie os méritos do escritório.

Uma pesquisa do Morgan Stanley revelou que 72% dos 120 trainees da empresa na Europa preferem o expediente flexível quando entram na força de trabalho em tempo integral. Na América do Norte, 66% de 341 também têm essa preferência.

Mesmo que o CEO, James Gorman, tenha dito em julho que o banco “seria flexível onde a flexibilidade fosse necessária”, ele se juntou a outros executivos de Wall Street para deixar claro que espera que sua força de trabalho retorne ao escritório - pelo menos em grande parte - presumindo que seja seguro fazer isso.

Isso demonstra os desafios que as empresas enfrentam ao lidar com as expectativas dos funcionários com as necessidades dos negócios. O Morgan Stanley adotou uma abordagem mais cautelosa do que alguns de seus pares. Os funcionários devem ser vacinados para entrar em seus escritórios em Nova York e o banco está se abstendo de estabelecer um prazo oficial para retorno ao local de trabalho.

Charme do Tesla

A pesquisa também revelou que os futuros funcionários do banco estão interessados em veículos elétricos, com 33% dos trainees apontando o Tesla como o carro mais desejável. Eles também veem um futuro brilhante para veículos sem motorista: 33% estimam que os carros autônomos serão uma opção de transporte público viável dentro de cinco anos.

Entre as tendências de investimento, 53% dos trainees usam plataformas robóticas como Nutmeg e Wealthify, enquanto 33% usam plataformas que oferecem maior orientação, como Hargreaves Lansdown ou AJ Bell.

As criptomoedas também são uma opção popular. Enquanto apenas 21% dos trainees possuem criptomoedas, 39% estão interessados em comprar. Bitcoin é a moeda preferida, com 69% dos trainees envolvidos na criptografia, enquanto 58% possuem Ethereum.

Leia mais em bloomberg.com