São Paulo — A distribuidora de produtos médicos Viveo (CM Hospitalar), sediada em Ribeirão Preto (SP), retomou seu plano de oferta pública inicial de ações (IPOs, na sigla em inglês), engavetado em maio. A companhia informou, nesta quarta, que o conselho de administração aprovou a operação, desta vez via Instrução 476 (esforços restritos), e não Instrução 400, como solicitado anteriormente. A empresa busca listagem no Novo Mercado da B3 e recursos para investir em crescimento e para aquisições, além de permitir que sócios no negócio vendam participações. O IPO pode movimentar mais de R$ 2,2 bilhões.
A Viveo é dona das marcas Mafra Hospitalar, HealthLog, Tecnocold Vacinas, Diagnóstica Cremer, Byogene, Biogenetix, Vitalab, Flexicotton, Daviso e Far.me, além das mais conhecidas Cremer, Topz, Embramed e Salvelox.
A operação será liderada pelo J.P. Morgan, tendo como coordenadores o Itaú BBA, BTG Pactual, UBS Brasil, Bank of America, Bradesco BBI e Safra. A distribuição primária será de 35.140.562 ações, enquanto a secundária de, inicialmente, 40.160.643 ações em poder da companhia e dos fundos Genoma VI e Genoma I.
Investidores âncora (GIC e gestora de investimentos SigulerGuff) firmaram compromissos de investimento com a companhia e acionistas vendedores para aquisição de R$ 500 milhões na oferta restrita, desde que a oferta primária seja limitada a R$ 700 milhões e a oferta restrita (sem considerar lotes adicional e suplementar) seja no mínimo de R$ 1,5 bilhão.
A oferta restrita deve ser lançada no dia 18 de agosto e precificada até o dia 25 deste mês. O compromisso com a GIC fixa o preço por ação em até R$ 19,92. A faixa indicativa é entre R$ 19,92 e R$ 25,81.
Fundada em 1996, a Viveo se apresenta como líder na fabricação e distribuição de materiais e medicamentos para este segmento, com mais de 20 unidades operacionais e centros de distribuição em todas as regiões do país e aproximadamente 4.000 colaboradores diretos.