O Bradesco reportou um lucro recorrente de R$ 6,32 bilhões no segundo trimestre de 2021. Trata-se de um aumento de 63% em relação ao mesmo período do ano passado, quando a pandemia atingiu em cheio a atividade econômica do país, mas que está R$ 100 milhões abaixo da estimativa dos analistas ouvidos pela Bloomberg (entre R$ 6,42 e 6,78 bilhões).
A margem financeira gerencial foi de R$ 15,74 bilhões, 1% a mais do que no trimestre anterior e uma queda de 5,7% em relação ao 2º trimestre de 2020. Ao todo, os ativos do banco alcançaram R$ 1,67 trilhão (+6,4% em relação ao ano anterior).
Houve uma forte expansão da carteira de crédito expandida do Bradesco neste trimestre: R$ 726,45 bilhões (+9,9% em comparação com 2020). E a inadimplência caiu: era de 3% no 2º trimestre de 2020 e agora é de 2,5%.
A PDD (provisão para devedores duvidosos) foi de R$ 3,49 bilhões contra R$ 8,89 bilhões no ano passado.
Agora, a receita com serviços alcançou R$ 8,41 bilhões (+10% em relação a 2020), impulsionada pela retomada da atividade econômica e pelo crescimento dos negócios no segundo trimestre.
O banco destacou a evolução das receitas com cartões, conta corrente, consórcios e underwriting/assessoria financeira, os quais apresentaram crescimento em todos os períodos comparativos.