Seleção Brasileira de Futebol vira token em oferta considerada histórica por plataforma cripto

Bitci Technology informa que a pré-venda foi 100% concluída; token do torcedor inclui as seleções masculina e feminina, além das seleções sub-20, sub-17 e sub-15

Token oficial da Seleção Brasileira de Futebol, lançado pela parceria entre a Bitci e a CBF
01 de Agosto, 2021 | 02:09 PM

São Paulo — Futebol e criptomoedas. Esse casamento já é possível para o torcedor brasileiro. No próximo dia 25 de agosto, começa a ser listado o token oficial da Seleção Brasileira pela empresa turca de blockchain Bitci Technology, especializada em projetos NFT (tokens não-fungíveis), após uma pré-venda considerada um sucesso histórico.

NFT é uma espécie de certificado digital que define originalidade e exclusividade a bens digitais, um dos temas mais populares da atualidade nos campos de negócios online.

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Na primeira oferta de 30 milhões de tokens identificados como BFT, adquirida por 13.658 fãs, a moeda digital da CBF saiu ao preço de 0,50 euro cada, na pré-venda na plataforma de negociação de criptomoedas Bitci, gerando uma arrecadação de 15 milhões de euros (cerca de R$ 90 milhões) para a entidade esportiva, divulgou o site da empresa turca.

“A oferta entrou para a história do esporte como a maior do mundo envolvendo tokens de torcedor. Esta foi a primeira rodada de Fan Token da Seleção Brasileira na Bitci.com”, informou a CBF, em nota, acrescentando que a próxima rodada será aberta também no Bitci.com no próximo dia 25.

“O resultado fantástico da primeira oferta mostra a potência da Seleção Brasileira como marca em todos os setores. A forma como o futebol é consumido está mudando e entrar no mercado de tokens de torcedor é sucesso. Cravamos um marco histórico dentro do mercado de blockchain, abrindo caminho para muito mais”, afirmou o diretor comercial da CBF, Lorenzo Perales.

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Recompensas

Os criptoativos também são chamados de fan tokens. Eles permitem que os torcedores tenham acesso a experiências e recompensas exclusivas, como participar de sorteios e eventos esportivos, informa o site da Bitci.

“Tokens de torcedor, que vêm se tornando populares na indústria do esporte, são expressos como ativos que fornecem a oportunidade de aumentar o contato digital e presencial entre equipes e fãs, que passam a ter voz em certas decisões e se beneficiar de vantagens e mais proximidade com marcas e atletas. Os tokens de torcedor a serem desenvolvidos pela Bitci Technology vão aumentar a interação dos torcedores com a Seleção Brasileira e, paralelamente, proporcionar uma oportunidade de amplificação da receita comercial”, informou a CBF sobre o projeto lançado em junho.

No blockchain da Bitci há ainda a negociação de tokens de outros times, tais como o Real Betis (Espanha), Rangers (Escócia), seleção do Uruguai, seleção da Espanha, MotoGP e a McLaren, da Fórmula 1. O acordo da CBF com a plataforma turca inclui as Seleções Brasileiras de Futebol Masculino e Feminino, além das Seleções Sub-20, Sub-17 e Sub-15. Durante a vigência do contrato (três anos), a Bitci Technology será a única parceira de negócios da blockchain da Seleção Brasileira de Futebol.

Sérgio Ripardo

Jornalista brasileiro com mais de 29 anos de experiência, com passagem por sites de alcance nacional como Folha e R7, cobrindo indicadores econômicos, mercado financeiro e companhias abertas.

Kariny Leal

Jornalista carioca, formada pela UFRJ, especializada em cobertura econômica e em tempo real, com passagens pela Bloomberg News e Forbes Brasil. Kariny cobre o mercado financeiro e a economia brasileira para a Bloomberg Línea.