Uruguai administra doses de reforço da Pfizer a pacientes imunizados com vacina da Sinovac

As doses de Coronavac representam quase dois terços do total administrado do país.

País adquiriu doses da Pfizer para administrar em pacientes que já receberam vacina da Sinovac
Por Ken Parks
29 de Julho, 2021 | 03:40 PM

Bloomberg — O Uruguai administrará uma dose de reforço da Pfizer Inc. a pacientes que já receberam as duas doses da vacina da Sinovac Biotech Ltd., menos eficaz, menos de duas semanas após a variante delta ser detectada no país.

Depois de 90 dias da segunda dose da Sinovac, as pessoas podem receber a vacina de RNAm da Pfizer. O governo oferecerá uma terceira dose para aumentar a imunidade da população contra variantes de Covid-19, como a delta, declarou Graciela Perez, que lidera a unidade de imunizações do Ministério da Saúde. O Ministério vai começar a agendar as doses em agosto.

“Essa vacina não é obrigatória”, disse a repórteres em Montevidéu. O Uruguai adquiriu doses da Pfizer em número suficiente para abranger as quase 1,5 milhão de pessoas elegíveis para a dose de reforço, acrescentou Perez.

O Uruguai entra para o rol de países, que inclui a República Dominicana, a Tailândia e os Emirados Árabes Unidos, que planejam substituir as vacinas da empresa chinesa por vacinas de RNAm na esperança de proporcionar mais proteção contra a variante delta. A variante originária do Brasil – conhecida como gama – também se disseminou.

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O Uruguai, com cerca de 3,5 milhões de pessoas, já imunizou totalmente mais de 61% de sua população com vacinas da Sinovac, Pfizer ou AstraZeneca, segundo dados do Ministério da Saúde. A Coronavac, vacina da empresa Sinovac, representa dois terços dos mais de 5,9 milhões de doses que o Uruguai recebeu na pandemia.

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